sábado, 22 de dezembro de 2012

Purê de batata com queijo


A receita de hoje é daquelas que todo iniciante na cozinha deveria fazer! Não tem como errar, é mais elaboradinho que um purê de batata simples e testa bem a sua capacidade de acertar o sal. Então, pra quem tem medo de enfrentar a cozinha, se joga nessa receita!
Acho um prato curinga e faço sempre em casa. Não precisa nem ter espremedor (eu não tenho e ainda não senti falta), só de amassar com o garfo já fica bom demais.

Estamos todos em clima de final de ano, né? Como não gostar desta época! Todo o exagero é permitido, nada é levado muito a sério e todo mundo fica mais feliz com a vida. Este é o segundo ano que passo com meu amor, só nós dois em casa. Ano que vem quero estar com o nosso cachorrinho também, mas vamos ver como as coisas acontecerão.
É uma época em que eu realmente gostaria de estar mais perto da família, curtir o Natal com a minha mãe/ irmã/tios e primos em Poços e o pós-ceia com a Marianna. Todo ano eram as mesmas comidas boas, as piadas, uns desconfortos típicos de família e muito vinho. É muito engraçado pensar o quanto eu fui crescendo e o Natal continuava do mesmo jeito, sempre. Nós é que saímos da turma que abre presente e brinca, pra turma que bebe vinho e ajuda a preparar a ceia. Minha participação na cozinha sempre foi muito ativa, aliás.
Eu não podia pensar em passar o Natal de outro jeito, longe de Poços. Um ano eu tive a alegria de ir contra a tradição e passei um Natal com o meu pai, em BH. É uma lembrança ótima que eu tenho dele e da nossa felicidade em estar junto naquele momento.
Seja como for, curti cada ano a seu jeito, mesmo que fosse igual ao ano anterior. Hoje é o que alimenta o meu significado de Natal.
Então, se posso dar uma dica muito boa, segue a receita para a noite natalina: preste atenção nas pessoas, ouça mais, olhe nos olhos, emocione-se, abrace! Aproveite o momento com a consciência de que ele é único. Simples assim!


Em uma panela, em fogo médio, cozinhe 05 batatas grandes em água fervente com sal por 20 minutos. Escorra, retire a casca e passe ainda quente pelo espremedor. Coloque em uma panela em fogo médio, com 1 xícara (chá) de leite quente, 2 colheres (sopa) de manteiga, sal/ pimenta-do-reino/ noz-moscada a gosto e cozinhe por cerca de 2 minutos. Retire do fogo, misture 1 xícara (chá) de queijo mussarela em cubos e sirva

domingo, 16 de dezembro de 2012

Empanados recheados

E como num - trabalhoso - passe de mágica, passei no mestrado!
Vou falar com vocês que tudo que eu fiz pra passar já foi um aprendizado. Primeiro, o projeto. Foi bem mais difícil do que imaginei inicialmente. Tanto que se eu comparar a primeira versão que eu fiz com a última, nossa... nem parece o mesmo trabalho. Fiz tudo com base na minha monografia de graduação, o que já me fez ficar orgulhosa de ter feito um bom trabalho naquela época. É sobre Turismo Pedagógico e o potencial deste segmento para a educação fora de sala de aula. Educação em um sentido amplo, que engloba senso crítico, igualdade e valorização da cultura. Hoje em dia quando vejo as crianças fazerem excursão no shopping, penso que o mundo está mesmo invertendo as prioridades (e precisando do meu trabalho... rsrsrsr).
Ai depois, separar documentação e atualizar o curriculo Lattes. Ô coisinha chata, mas necessária. A plataforma é bem completa e realmente gera um histórico completinho da nossa vida. O problema é que esse histórico é mais curto do que a gente imagina, beeem mais curto. afff
Vieram as leituras da bibliografia, praticamente fiz 6 meses em 1. Veio a prova escrita, praticamente 03 longas redações de fundir a cabeça. A proficiência em inglês, and  I need to study it more! E a entrevista, um massacre de perguntas sendo feitas ao mesmo tempo, com todos os professores sem entender direito o que eu estava propondo ali. Enfim, resolveram me dar 02 anos pra explicar!

Fiz esta receitinha no fim de semana de comemoração do resultado, claro! Churrasquinho pra manter o sangue Safar correndo na veia e uma receitinha pro blog que só existe por causa dos Gentilini. Esta receita foi a primeira que a minha irmã (gosta de cozinhar como eu, só que ao contrário) quis tentar fazer do livro da Palmirinha. Logo no primeiro ingrediente ela me liga doidinha, querendo saber que coisa era essa de peito de frango moido.... Laurinha, pode pedir no açougue que eles moem! Vem com um pouquinho de carne bovina junto, mas ninguém nota!
Fica gostosinho, mas não faria de novo... vale mais a pena comprar um nugget recheado e ser feliz sem bagunça.

Em uma tigela, misture 500g de peito de frango moído, 1 clara2 colheres (sopa) de farinha de trigo, 1 colher (sopa) de queijo parmesão ralado, 1 cebola picada, 2 colheres (sopa) de salsa picada, 2 dentes de alho amassados, 1/2 colher (chá) de sal, 1 colher (café) de pimenta-do-reino, 1 pitada de nós moscada ralada e misture até ficar homogêneo. Abra pequenas porções de massa com as mãos e distribua entre elas 200g de queijo mussarela em cubos. Feche, modelando os empanados. Passe por passe por 1 xícara (chá) de farinha de rosca e frite, aos poucos, em óleo quente, em imersão, até dourar. Escorra sobre papel absorvente e sirva em seguida.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Bife á marguerita


O segueareceita está de casa nova! Simmm, se a minha cozinha mudou, o blog também muda! rsrsrs
A todos que me acompanham por aqui, eu estava realmente sentida de não conseguir escrever. E o pior é que tinha um monte de assunto pra colocar no blog e eu não conseguia arrumar tempo. Mas agora parece que tudo vai voltar ao normal e poderei me dedicar a missão Palmirinha toda semana!

Posso resumir esta minha ausência em três assuntos: seleção de mestrado, novos rumos no trabalho e mudança de casa.
Hoje vou falar um pouco sobre a seleção do mestrado.
Sempre gostei muito de estudar e estava sentindo muita falta de colocar a cabeça pra pensar. Já fazem uns 3 anos que terminei a graduação e não tinha feito mais nada. Desde que estávamos em Recife, venho olhando cursos que poderiam me interessar e dar um retorno pra minha carreira. Quando viemos pra Campina Grande, fiquei feliz demais de saber das universidades que tinham aqui. Comecei a olhar as oportunidade e um belo dia apareceu o edital para o mestrado em Desenvolvimento Regional, com uma linha de pesquisa voltada para o Turismo. Mergulhei de cabeça na hora. Um mês de loucura.
Imagina... o tema "desenvolvimento" é muito mais complexo do que podemos pensar. Eu nunca tinha estudado isso. E pra participar da seleção, já tinha que apresentar um projeto. O bom é que tenho dois gêniozinhos da área de humanas na família e eles me deram muita ajuda. Só eu sei o cansaço que fiquei de ler um milhão de coisas, estudar o tema e escrever um projeto de mestrado decente em um mês.
Fiz a prova escrita no susto. Achei que era de um jeito e é de outro completamente diferente. Mas o negócio é que passei na prova (com os exatos 7,0 pontos da nota de corte). Agora estou na parte que eu queria muito - muito mesmo - que é a correção do projeto.

Fiquei feliz demais de ter conseguido me inscrever no mestrado. Pra mim foi como sair da inércia e me arriscar em um desafio enorme. Se eu passar, fantástico. Se eu não passar, a experiência valeu demais.

Agora, sobre esse bife a marguerita ai... ficou delicious, o gostinho do manjericão é gostoso demais.
Faz a sujeira normal de todo empanado mas, de vez em quando, todo mundo aguenta a bagunça por uma boa causa, né?  Nham nham nham!



 
Em uma panela, em fogo médio, aqueça 1 coher (sopa) de óleo, frite 1 cebola picada e 1 dente de alho picado até dourar. Acrescente 4 tomates picados, sal, pimenta-do-reino a gosto e cozinhe por cerca de 10 minutos. Desligue o fogo e adicione folhas de manjericão a gosto. Reserve.

Em uma tigela, tempere 4 bifes de coxão mole com sal e pimenta-do-reino a gosto. Passe por 2 colheres (sopa) de farinha de trigo, 1 ovo batido com 1 colher (sopa) de água e 1/2 xícara (chá) de farinha de rosca. Frite, aos poucos, em óleo quente, em imersão, até dourar. Escorra sobre papel absorvente e transfira para um refratário. Regue com o molho reservado, polvilhe com 100g de queijo mussarela ralado e leve ao forno alto, preaquecido, por 10 minutos ou até derreter o queijo. Cubra com 1 tomate em rodelas e polvilhe com folhas de manjericão. Se desejar, sirva acompanhado de arroz branco e salada de alface.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Escarola refogada

Aí você pega aquela escarola que sobrou do bolinho de verdura e faz a receita que eu mostro hoje!
Agora, se você já tiver feito o bolinho e não sabia o que fazer com o que sobrou da escarola, assumo parte da culpa. Demorei demais pra escrever de novo, né?
Com a correria para o casamento dos amigos e a viagem pra BH, fiquei realmente sem tempo pra vir aqui escrever. Mais do que tempo, estava me faltando concentração, sabe? Sou daquelas pessoas bem ansiosinhas que ficam com a cabeça no futuro, sem dormir e tentando prever todos os acontecimentos e se preparar pra eles. Quase sempre esse nervosismo antecipado atrapalha o meu dia a dia, porque eu não fico calminha no meio do furacão que passa na minha cabeça...
Já vi muita gente falar que ansiedade assim é um problema contemporâneo. Consigo realmente pensar que esse nosso estilo de vida é que causa uma vontade enorme de resolver tudo e de resolver logo.  O ideal seria se a gente conseguisse acalmar essa ansiedade sem fim e levar a vida um pouco menos a sério. Ouço sempre isso da minha mãe, nos meus momentos de pessoa nervosinha.
Mas já melhorei um pouco, acho que é um dos benefícios de ir ganhando experiência de vida.

Agora que voltei de BH posso dizer o quanto é bom ir pra lá. Foram dias maravilhosos, de muito carinho e sentimentos positivos. Me senti acolhida e amada, o que faz muita falta quando se vive longe da família e dos amigos. Pude conversar bastante, embora os assuntos já não fluam com tanta facilidade do que quando convivemos todo dia. Mas sinto que os laços se mantem, que novas histórias foram vividas naqueles dias.
Aprendi também uma linda lição de amor, a do casamento que acontece todos os dias, renovando os votos de amor e de respeito. Quero aprender a fazer isso e pra isso preciso criar minha própria receita.

**Pra Mayssa e pro Rogi, seus lindos!**

                                                                             Em uma frigideira, em fogo médio, frite 1/3 de xícara (chá) de bacon em cubos na própria gordura até dourar. Acrescente 4 colheres (sopa) de cebola picada, 2 dentes de alho em fatias e frite por cerca de 2 minutos. Adicione 1 maço de escarola em fatias e refogue, em fogo alto, por 1 minuto ou até murchar. Desligue o fogo, tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto.  Misture 1/2 xícara (chá) de queijo mussarela em cubos, mexendo até derreter e sirva.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Bolinho de verdura

Continuando e terminando a minha fase de comidas calóricas, fiz esses bolinhos de verdura que são uma delícia. O único problema é que eles são fritos, porque a massa é até leve e vai mais batata do que farinha. É bem fácil da fazer, só na hora de fritar é que dá um trabalhinho a mais. Se você fizer com alguém ajudando, ai fica moleza. Aqui em casa eu fazia os bolinhos e o Luiz ia fritando, rapidinho terminamos tudo. Algumas dicas são importantes: modele os bolinhos com duas colheres (tipo bolinho de chuva) e já joga no óleo; tem que fritar sempre em fogo médio/ médio baixo, senão o bolinho queima e fica cru por dentro, ok?  Quando você escorre no papel- toalha sai bastante óleo e é um excelente aperitivo (e sem carne!)
Acho que dá pra variar bem nas verduras que você usa. Eu, por exemplo, usei repolho, espinafre e escarola. Mas pode colocar qualquer uma, acho que até ir além... um tomate seco ficaria bom. 
A boa notícia desta postagem é que saí das fases pré e pós festa, então estou conseguindo ter minha alimentação controladinha e sem traumas de sempre. O que me ajudou bastante a sair da fase de gulodice é que está chegando o dia em que serei madrinha em um casamento e quero me sentir bem no dia. Além desse plus no controle das colorias, estes dias estou bem focada em uma missão que pra mim é bem difícil. Estou em busca do vestido perfeito (tá... pra mim basta que seja adequado e bonito, nunca pretendo ficar entre as mais bem vestidas da festa). Quem me conhece sabe que eu não sou ligada em moda e, pra falar a verdade, não entendo quase nada. Meu estilo é bem básico e se mantem assim sempre. Numa ocasião especial, não sei bem o que pode ou que não pode, o que é tendência, o que é apropriado. Sempre tinha a opinião de uma amiga ou da minha prima pra dar me salvar na hora de escolher a roupa. Como aqui em Campina Grande não tem ninguém por perto, estou tendo que contar com meu bom senso (basiquinho e ruim de tudo) e com uma ajuda a distância. O resultado disso não é bom e é, no minimo, engraçado. Primeiro tenho que fazer o maior malabarismo pra tirar as fotos dos vestidos que provo, porque nenhuma loja aqui permite que a gente fotografe... Então o jeito é fazer aquela cara de paisagem, fingir que demora pra tirar a roupa no provador e sair como se nada tivesse acontecido, né? 
Ai chego em casa feliz e contente com 2 modelos que escolhi e envio pra minha prima. Depois de falar com ela, o que me resta é pensar "ainda bem que eu tenho alguém pra me avisar que eles são horrendos, antiquados e desfavoráveis". kkkkk
A procura continua!


Em uma tigela, misture 2 xícaras de chá de verduras picadas (escarola, espinafre, rúcula, agrião, etc.), 2 batatas cozidas e amassadas, 2 ovos, 2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado, 1 xícara (chá) de farinha de trigo, 1 cebola picada, 1 dente de alho amassado até ficar homogêneo. Modele os bolinhos e frite em óleo quente, em imersão, até dourar levemente. Escorra sobre papel absorvente e sirva em seguida.
 

domingo, 16 de setembro de 2012

Pizza-espaguete


 
Ando com uma certa dificuldade para manter o regime... tenho estado com fome de coisas suculentas e gordurosas. Ai abro o livro da Palmirinha e escolho fazer essa receita que, pela quantidade, alimenta uma família toda no dia de domingo... fica difícil fechar a boca, né? Mas é pensando nisso que eu não deixo a preguiça me vencer, mexo o esqueleto 3 vezes por semana e espero que logo logo meu controle de calorias volte ao normal.
 
Esta receita ai é praticamente um macarrão a bolonhesa feita em uma forma de pizza. Só que na hora que você experimenta, não sei bem porque, sei que o gosto fica bem diferente. Acho que é pelo orégano, pelo creme de leite e, principalmente, pelo do tomate que coloca em cima (aliás, recomendo colocar várias fatias, fica delicioso depois de pronto).
É sim uma receita bem gostosa, mas achei pouco prática de fazer e de servir. Na hora de "arrumar" o macarrão na forma, dá um trabalho danado e não fica certinho não. Outra coisa, na minha experiência, sobrou macarrão e usei mais carne do que a receita pedia.
Reparem também que na foto da receita original ela corta como se fosse uma pizza mesmo. Olha, só dá para comer assim depois que vai pra geladeira por um bom tempo.
E rende, viu? Sorte que hoje fomos a João Pessoa, curtimos um domingo bem gostoso na praia. Em dia de sol e mar, todo mundo chega em casa com uma fome danada. Aí é bom demais saber que tem essa baita macarronada prontinha na geladeira, juro que não precisa nem esquentar.
 
Espalhe uma camada de aproximadamente 1cm de espaguete cozido (500g) em uma forma própria para pizza de 30cm de diâmetro untada com óleo. Reserve.
Em uma panela, em fogo médio, aqueça 2 colheres (sopa) de óleo, frite 1 cebola picada e 1 dente de alho amassado até dourar levemente. Adicione 300g de carne moída e refogue até secar toda a água. Despeje 3 xícaras (chá) de polpa de tomate, 1 cubo de caldo de carne, tampe e cozinhe em fogo baixo, por cerca de 5 minutos, mexendo de vez em quando ou até engrossar. Desligue o fogo, misture com 1/2 xícara (chá) de creme de leite e espalhe sobre o espaguete na forma. Cubra com 2 xícaras (chá) de queijo mussarela ralado, espalhe 2 tomates em fatias, 2 colheres (chá) de orégano e leve ao forno médio, preaquecido por aproximadamente 10 minutos ou até dourar e derreter o queijo. Sirva.

 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Pão de batata recheado com calabresa e requeijão


Ok gente! Sobrevivi a semana passada! Aquele inferno astral já era, os pensamentos ruins também e até a carência passou um pouco.
Sei que tava tristinha quando escrevi a ultima postagem, mas faz parte da vida, né? E quem gosta de  acompanhar meu dia a dia por aqui, ainda vai ler mais alguns desabafos, com certeza!
Se você acredita minimamente em astrologia,  já percebeu que um mês antes do nosso aniversário as coisas parecem mais tensas, sensíveis e propensas a darem errado. Acho que é como os nossos pensamentos encaram o final de um ciclo, com um momento de reflexão sobre o que foi aquele ano na vida de cada um. Pois é, ontem foi meu aniversário! Significa que aquele ciclo que se iniciou com meu niver de 26 anos acabou e agora estou prontinha para outro!
É meu segundo aniversário fora de BH. E pra ser bem sincera, isso não me causa nenhum trauma. Um pouco porque estou bem resolvida em relação a minha vida aqui. Tento também nem ficar pensando como as coisas poderiam ser.
O que me dá um apertinho no coração, na verdade, é lembrar das festas de aniversário que eu fazia... isso sim me traz uma nostalgia danada! Ia uma turma grande e animada pro sitio da minha avó e a festa durava um fim de semana completo. Cada dia com uma turma diferente. Nos últimos anos, juntava o meu aniversário com o do meu primo e ai eram os dias e noites mais legais que se pode imaginar.
Eu aproveitei de verdade, sabendo que cada festa daquela poderia ser a última. Sabia que a vida poderia mudar ou que alguns amigos poderiam mudar ou que a disposição poderia já não ser a mesma. Dá saudade sim, mas fica a lição de que a gente tem que aproveitar cada fase da nossa vida, curtir ao máximo as pessoas ao nosso redor e guardar na memória os grandes momentos.  Tá... é sempre bom tirar muita foto também, né? ;)

Sobre a receita de hoje, tenho sim que comentar algumas coisas!
Estes pãezinhos tem potencial pra ficarem bem gostosos, mas eu não achei que vale o trabalho. Fiquei umas 02 horas na cozinha pra fazer tudo e tive um grande problema com a proporção massa x recheio. Fiz exatamente a quantidade desta receita ai embaixo e fiquei com muito mais massa do que seria necessário. Resultado, os pãezinhos ficaram com pouco recheio e aquela camada grossa de massa. Se quiser experimentar, acho que dá pra fazer com metade da receita da massa, ok?
E tenta fazer quando tiver alguém em casa pra dar uma mãozinha na hora de recheiar, enrolar e comer, viu? Essa minha receita rendeu uns 50 pãezinhos... e uma semana inteira pra comer todos eles...


Bata no liquidificador 2 ovos, 3 colheres (sopa) de açúcar, 1 colher (chá) de sal, 2 xícaras de batata cozida e amassada, 1 xícara (chá) de leite morno, 2 tabletes de fermento biológico fresco (30g) e 3 colheres (sopa) de margarina. Despeje em uma vasilha e misture -aproximadamente - 5 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo, aos poucos, até desgrudar da lateral da vasilha. Se necessário, acrescente mais farinha. Transfira para uma superficie e sove por 10 minutos. Cubra e deixe descansar por 10 minutos. Para o recheio, em uma panela, em fogo médio, frite 200g de linguiça calabresa em cubos na própria gordura e escorra sobre papel absorvente. Coloque em uma tigela e misture 200g de requeijão culinário e 1 colher (chá) de orégano. Modele bolinhas com a massa e deixe descansar por mais 15 minutos. Abra a massa com mãos e distribua o recheio. Feche e modele as bolinhas. Coloque em uma forma untada com óleo e pincele com 1 ovo. Leve ao forno médio prequecido, por 25 minutos ou até dourar.
 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Polenta gratinada com frango


Estou com vontade de escrever, mas não tem nada a ver com comida ou receitas. Aliás, acho que é por isso que demorei pra atualizar o blog, tenho sentido um vazio em relação a muitas coisas e achar um assunto realmente interessante tem sido um desafio pra mim.
Sei que preciso entender o que está se passando na minha cabeça. Tenho sentido minhas emoções desequilibradas e minha mente viciada. Não é facil admitir isso, mas acho que toda mulher de vez em quando sai do eixo e aí as dúvidas, os homônios e as (auto)cobranças parecem duplicar de tamanho.
Ando me sentindo mais sozinha e com uma vontade imensa de ir pra BH recuperar as energias que estão acabando. Como isso ainda vai demorar um tempo, andei lendo algumas coisas, pra ver se encontrava um consolo e algumas palavras que realmente tocassem meu coração. Encontrei parte do que eu precisava, justamente no lugar onde imaginei que acharia. Foi no texto de uma amiga, que também mantem um blog para desabafar e organizar as idéias, que vi que não preciso ter culpa por me sentir carente. Fico imensamente agradecida por ter um companheiro de verdade ao meu lado, mas sei que mulheres precisam da companhia de outras mulheres. Inclusive da orientação de mulheres mais vividas, como as nossas mães. Acho que só assim conseguimos ter segurança de que as dúvidas são normais, que os conflitos tem solução e que os questionamentos, embora infinitos, são parte do nosso crescimento. E como é difícil colocar isso em prática!
Conversando com esta mesma amiga, falamos o quanto vai ficando difícil fazer amizades verdadeiras depois de certa idade. E olha que há umas três postagens atrás estava justamente agradecendo pelas boas companhias que temos encontrado nesta nova cidade... mas enfim... não tem sido suficiente.
Estou sentindo falta de pessoas que amo e de ter com quem falar abertamente sobre o que se passa na minha cabeça. Estou sentindo falta de compartilhar sem medo, de receber sem barreiras. Mas só é possível ter isso quando temos confiança na relação que temos com o outro e, assim, nos sentimos seguros. E só é possível fazer isso olhando no olho do outro, podendo abraçar na hora que precisa e deixando o corpo também falar sobre seus sentimentos.

Eu achando que este texto não tinha nada a ver com o blog, agora vi que esta é uma das postagens que mais tem a ver com os verdadeiros motivos que me levaram a criar este espaço.


Para o molho, em uma panela, em fogo médio, aqueça 2 colheres (sopa) de óleo, frite 1 dente de alho picado e 1 cebola picada até dourar. Adicione 2 xícars (chá) de peito de frango cozido e desfiado, 4 tomates sem pele e sem sementes picados, sal e pimenta-do-reino a gosto e cozinhe por cerca de 10 minutos, mexendo de vez em quando. Em uma vasilha, dissolva 2 xícaras (chá) de flocos de milho pré cozidos em 1 e 1/2 xícara (chá) de água e reserve. Despeje mais 1 e 1/2 xícara (cha) de água em uma panela, em fogo médio, com 1 xícara (chá) de leite, 1 cubo de caldo de galinha, sal e pimenta do reino a gosto, 1 colher (sopa) de manteiga e cozinhe atpe levantar fervura. Despeje a polenta dissolvida e cozinhe, mexendo sempre, até engrossar. Cozinhe por cerca de 5 minutos e despeje em um refratário médio. Espalhe o molho de frango, polvilhe com 1/2 xícara de chá de mussarela ralada e 4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado. Leve ao forno preaquecido, por 30 minutos ou atpe gratinar. Polvilhe com folhas de majericão fresco e sirva.

sábado, 18 de agosto de 2012

Escondidinho de peixe


Acabei de descobrir o segredo de todos os escondidinhos vendidos em restaurantes e fiz uma das receitas mais gostosas da minha vida!
Esse escondidinho de peixe vale todos os elogios do mundo para convencer vocês a fazerem também. Pra fazer aquele purê que cobre o escondidinho, nunca tinha misturado a batata amassada com creme de leite. Ponto pra Palmirinha com essa dica fantástica! Fica super leve, super mesmo.
Depois que eu sai de BH e passei a frequentar os supermercados aqui do nordeste, vi que existe um tal de "filé de merluza do Alaska", que é bem baratinho e já vem limpo, pronto pra fazer. Comecei então uma série de receitas tentando arrumar um bom jeito de usar o tal peixe. Só que quase nenhuma deu certo. Percebi que a medida em que ele vai descongelando, perde completamente a consistência, sem contar que solta muita água durante o preparo. Ai só quando comecei o blog é que consegui fazer aquelas deliciosas iscas de peixe com o filé de merluza (se você perdeu, dá uma olhada ai no histórico). Esses dias resolvi comprar o pacotinho de merluza de novo e dei a sorte de achar mais esta receita da Palmirinha em que precisei usa-lo. E depois desta receita de escondidinho, acho que não vou testar mais nenhuma não! ô comida boa!  

Preciso contar pra vocês que fiz a receita duplicada e foi a quantidade ai da foto (sorte minha ter tido essa grande idéia). Eu e o Luiz comemos esta travessa toda de uma vez só... :)
Usei 1kg de filé de merluza e é importantíssimo que na hora de cozinhar em lascas, sejam pedaços grandes, senão desmancha tudo...
Na hora de bater a batata com o creme de leite, me senti a Dona Benta fazendo uma massa de bolo. Sugiro que você empolgue assim também, foi ótimo!


Em uma panela, em fogo médio, aqueça 3 colheres (sopa) de azeite, frite 2 dentes de alho amassados e 1 cebola picada até dourar levemente. Adicione 2 xícaras (chá) de filés de merluza cozidos em lascas, 3 tomates sem sementes picados, 1/2 xícara (chá) de salsa, 1 xícara (chá) de molho de tomate (comprado pronto), sal, pimenta-do-reino a gosto e cozinhe por cerca de 10 minutos. Reserve. Em uma tigela, misture 4 batatas cozidas e amassadas com 1 caixa de creme de leite e sal até ficar homogêneo. Em um refratário médio, coloque o refogado de peixe, cubra com a mistura de batata, espalhe 50g queijo parmesão ralado e leve ao forno médio, preaquecido, por cerca de 30 minutos ou até dourar levemente. Sirva em seguida.

domingo, 12 de agosto de 2012

Frango de Panela

Aqui em Campina Grande a vida está a mil!
Graças a hospitalidade e simpatia desse povo, temos tido finais de semana movimentados, com saidinhas bacanas e muita conversa fiada. Imagina se eu e o Luiz não estamos adorando? Faz a gente sentir um pouco menos a saudade que estamos dos amigos de BH.

Além desta boa fase com as amizades, quero contar pra vocês que estamos fazendo de tudo pra achar nossa nova casinha aqui na cidade! Siiiiiimmmmm, tudo indica que iremos comprar nossa casa própria!
Temos olhado várias opções, quase todos apartamentos de 02 quartos e perto aqui da nosso atual apê. Começamos a procurar o apartamento bem cedo, assim a gente tem tempo pra olhar tudo com calma. Claro que não é uma decisção fácil, principalmente quando você se depara com um financiamento de 420 meses, lindos e longos 35 anos... dá muito frio na barriga pensar quanto tempo precisaremos pra pagar e tudo que pode acontecer de mudança nestes anos que virão. Tenho certeza que todo mundo que passou por isso teve medo no começo, mas vale tudo pra sair do aluguel. Também temos sempre que pensar positivo em relação ao nosso futuro, estamos otimistas de que a casa será quitada bem antes do previsto pelo financiamento.
Se fosse pra tomar uma decisão desta na nossa cidade de origem, já ia ser difícil. Imagina então pensar em comprar um apartamento em uma cidade que você nem sabe quanto tempo vai morar? Ai ai ai... mas se quem não arrisca, não petisca, bora arriscar!

Domingo passado, após uma empatizinho roubado do Galo com o Fluminense e uma conversa emocionante com o titio e com o Isaac, juntei meu pique todo e fui pra cozinha fazer esse frangote ai. hummm muito bom! Se você não tem o costume de comprar coxinha de frango, coloca na proxima listinha de compras. Em meia horinha você faz uma super novidade pro cardápio do dia a dia.


Em uma panela, em fogo médio, aqueça 2 colheres (sopa) de óleo e frite 1,5 kg de coxa e sobrecoxa de frango até dourar. Adicione 1 cebola picada e 2 dentes de alho picados, abaixe o fogo e frite por 3 minutos. Acrescente 4 colheres (sopa) de extrato de tomate e frite por 2 minutos. Despeje 2 cubos de caldo de galinha, 2 xícaras (chá) de água, 3 tomates sem pele e sem sementes picados, 1 folha de louro, sal, pimenta-do-reino a gosto e tampe a panela. Cozinhe por 40 minutos em fogo baixo, ou até o frango amaciar e o caldo encorpar. Polvilhe com cheiro verde e sirva.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Omelete de verdura

Fazia tempo que eu não fazia nada sem carne! Poxa, conheço vários vegetarianos, tenho que prestigia-los também!
Admiro quem tem força de vontade suficiente pra ficar sem comer carne. Eu não conseguiria ficar sem aquele bife mal passado no churrasco ou sem o franguinho nosso de cada dia. Mas eu também não exagero, tento ficar uns 02 dias na semana sem fazer carne  e assim buscar o equilíbrio geral das coisas. Mas quando eu não como carne é por um cuidado que eu quero ter com a minha alimentação e não com objetivo de salvar animais ou diminuir o desmatamento causado pelas pastagens. Acho que o natural é o ser humano consumir carne, nosso corpo foi feito pra isso e desde que o mundo é mundo o homem caça.
Mas o que importa é que quando quero dar uma pausa na carne, uso e abuso dos legumes incrementados, dos omeletes caprichados e dos macarrões bem preparados! Ai a gente vê que dá muito bem pra ser feliz no almoço sem matar nenhum bichinho (bem... ai poderia começar o questionamento a respeito do ovo, mas vou deixar pra lá. rsrsrs).
Essa receitinha ai ficou super saborosa e misturou couve ao omelete. Super novidade pra mim! E o prato enche, viu? Fiz meia receita (três ovos), deu um baita omelete que dividi entre almoço e jantar.
Da próxima vez eu vou tirar algumas gemas pra não exagerar no colesterol, mas desta vez não mexi na receita. Vê ai se não ficou igualzinho!










Para a minha querida vegetariana, Mari Castro.




Em uma vasilha, bata 6 ovos com um garfo e tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto. Em uma frigideira, em fogo médio, aqueça 1 colher (sopa) de manteiga e despeje os ovos. Cozinhe até dourar dos dois lados. Espalhe 1 xícara (chá) de couve fatiada refogada e 1/2 xícara (chá) de queijo mussarela ralado. Dobre ao meio com ajuda de uma espátula e decore com alface. Sirva.

domingo, 29 de julho de 2012

Pizza de Atum

Ahhhh fazia tempo que uma receita não dava errado! Tava tudo indo tão bem, mas ai vem a esperada pizza de atum e sai essa coisa esquisita ai:


Não sei se foi praga ou premonição, mas quando eu falei com a Dona Mari Gentilini que eu estava fazendo pizza de atum, ela logo me deu umas dicas que  não estavam no livro da Palmirinha. Mas como eu tenho que fazer a receita da forma como está escrita, nem pude aproveitar da experiência da  Mari e deu no que deu.
Aliás, foi na casa dela que eu experimentei pizza de atum. Nunca tinha botado fé no sabor, acho que jamais pediria em uma pizzaria com medo de deixar tudo no prato. Mas ai nos deparamos com a pizza de atum e gostamos bastante. Não entrou pra lista dos meus sabores favoritos, mas é bem gostoso.
Pra quem gosta demais de Pizza de Atum e pra quem quer experimentar e vai pegar essa receita ai como base, usem o atum sólido mesmo (não o ralado) e coloque bastante cebola picadinha, acho que já vai melhorar bastante o aspecto. E espremer um limãozinho na hora de comer, vai bem demais.
A minha tentativa eu acho que não deu certo porque o fermento que eu usei não tava muito fresquinho. Na hora que eu tava sovando a massa eu percebi que ela não tava fofinha.... Mas insisti e o resultado foi esse.  E sei lá porque o atum escureceu, bem diferente da foto do livro da Palmirinha! Recomendo então aquela pizza portuguesa que fiz aqui, a massa ficou deliciosa e ai é só variar no recheio.
Só sei que quase pedimos pra entregar uma pizza em casa pra não estragar a noite!

Em uma tigela, dissolva 1 tablete de fermento biológico fresco (15g) em 3/4 de xícara (chá) de água morna. Adicione 1 colher (sopa) de leite em pó, 1/4 de xícara de chá de manteiga derretida, 1 colher (chá) de sal e misture. Acrescente 2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo aos poucos, mexendo até desgrudar da vasilha. Se necessário, acrescente mais farinha. Sove por 5 minutos. Cubra e deixe descansar por 1 hora. Abra com um rolo sobre uma superfície enfarinhada, formando um disco de aproximadamente 30 cm de diâmetro com as bordas mais grossas. Transfira para uma forma própria para pizza untada e fure com um garfo. Espalhe 1/2 xícara (chá) de molho de tomate (comprado pronto) e leve ao forno alto, preaquecido, por 10 minutos.  Cubra com 200g de queijo mussarela ralado, 1 lata de atum sólido escorrido, 1 tomate em fatias, 1 cebola em fatias. Asse por mais 10 minutos ou até dourar. Decore com azeitonas pretas e polvilhe com orégano. Sirva


domingo, 22 de julho de 2012

Músculo atolado

Que prato mais suculento, né?

Dá pra imaginar o quanto fiquei surpresa ao almoçar este prato delicioso e baratinho?
É que nunca fui fã de músculo, acho que é uma carne difícil de cozinhar e que realmente não tem como variar no jeito de fazer. Essa receita ai ajuda a incrementar o músculo que a gente faz na panela de pressão, com um gostinho delicioso da mistura do colorau, do caldo de carne e dos tomates. E, como sempre fico de olho no caldinho, esse é bem apetitoso!

Tava lembrando aqui de uma coisa que não tem nada a ver com a receita, mas que quero escrever e tem a ver com o filme Julie e Julia
Achei muito bem retratado o prazer de comer e beber compartilhando com outros a mesma mesa. Este é um conceito que eu conheço desde os tempos da faculdade. Além de conhecer bem o que é isso na prática, na teoria também aprendi direitinho.
Tive uma disciplina chamada "Culinária e Turismo" e nela aprendemos sobre a comensalidade. Esse conceito nunca mais saiu da minha cabeça... eu tinha descoberto o nome da sensação forte que eu sinto de querer resolver conflitos/ dividir momentos/ registrar fatos ao redor de uma mesa. Buscando  um pouco mais (no google), li o texto do Leonardo Boff.  Olha só o grau de importância do assunto:
"... quando nossos antepassados antropóides saíam a recoletar frutos, sementes, caças e peixes, não comiam individualmente o que conseguiam reunir. Tomavam os alimentos e os levavam ao grupo. E ai praticavam a comensalidade: distribuiam os alimentos entre si e comiam-nos grupal e comunitariamente.
Portanto, a comensalidade que supõe a solidariedade e a cooperação de uns para com os outros, permitiu o primeiro salto da animalidade em direção da humanidade".

Continuarei usando e abusando do poder de uma boa mesa. E apresentar novos pratos faz com que os comensais sejam surpreendidos pelo sabor, aliviando um pouco os momentos de estresse e marcando ainda mais os momentos inesquecíveis.
Então, mais um motivo pra sempre seguir novas receitas: fortalecer a importância da comensalidade.

Em uma tigela, tempere 1kg de músculo bovino em cubos com sal e pimenta malagueta a gosto. Deixe descançar por 10 minutos. Em uma panela de pressão, em fogo médio, refogue a carne em 2 colheres (sopa) de óleo até dourar levemente. Acrescente 5 dentes de alho amassados, 1 cebola picada e cozinhe por cerca de 3 minutos. Adicione 1 colher (sobremesa) de colorau, 1 cubo de caldo de carne dissolvido em 4 xícaras (chá) de água fervente e espere ferver. Tampe a panela e cozinhe por 35 minutos, depois de iniciada a pressão. Espere a pressão sair naturalmente e abra a panela. Coloque 500g de mandioca em pedaços, tampe a panela e cozinhe por 15 minutos, depois de iniciada a pressão. Espere a pressão sair naturalmente e abra a panela. Adicione 3 tomates sem semente picados e cozinhe por mais 5 minutos. Polivilhe com 6 colheres de sopa de cheiro-verde e sirva.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Panqueca de frango com legumes

Gente, está bem próximo de completar 1000 visualizações do blog!!! Ai que lindo, que coisa mais inesperada e gostosa!

Pra comemorar, este post vai ser mega especial. Não pela receita, que é deliciosa. Mas vou contar pra vocês que eu vi o filme Julie e Julia! Pra quem não sabe muito bem o que uma coisa tem a ver com a outra, dá uma olhadinha no trailer: http://www.youtube.com/watch?v=OBc5n9lwDgM.
Foi muito bacana ver o filme e ir me identificando com várias situações. Quando o pessoal falava que o que eu estava fazendo aqui no blog lembrava muito a história do filme, achei que fosse de uma forma sutil. Mas não, é igualzinho mesmo. O porquê de ter começado a escrever, a emoção de ver o primeiro comentário, o quanto é gostoso escrever e a preguiça que as vezes dá de escrever,  a descoberta dos sabores, o orgulho da receita pronta. Tirando a crise no casamento, até mesmo a relação da Julie com o marido se parece com a relação que tenho com o Luiz na hora de fazer a receita.
Algumas coisas ainda não aconteceram comigo e nem sei se irão acontecer, mas ver o filme já foi bastante inspirador. Claro que a reação da Julia (a autora do livro que a Julie segue) não é bem a que a gente espera, mas até isso serviu pra mim. Vi que é legal essa tentativa de fazer a Palmirinha ver o blog, só que o sentimento que tenho é que estou fazendo uma coisa muito legal e que mesmo que ela não goste, tenho que continuar! Cada receita que faço é um momento meu e o blog é um desafio que eu quero olhar e ter orgulho. É indescritível quando vou fazer as receitas e vou provando cada etapa, envolvendo a casa com um aroma deliciosamente novo. Sem contar quando eu e o Luiz damos a primeira garfada depois da foto pronta, é como se a cada receita fizéssemos um carinho na nossa união.
Ainda vou comentar mais algumas coisas do filme, tenho certeza.

Deixa eu só falar um pouquinho da receita de hoje, antes que o post fique longo demais.
Panqueca é uma coisa deliciosa, sempre! Mas esse recheio de frango, requeijão e palmito, todo mundo merece comer na vida! Da vontade de parar a receita no recheio, mas ai você fica imaginando recheio + panqueca + molho e segue em frente. Gasta um tempinho a mais na cozinha, mas vale cada segundo.
Não entendi direito porque o nome da receita é Panqueca de frango com legumes, porque não tem nenhum legume. Mas como não posso interferir nisso, deixa como está!
Rende exatamente 6 panquecas, se fizer a receita toda. Não ouse fazer só meia receita, você não vai se perdoar!

Bata no liquidificador 1 xícara (chá) de leite, 1 ovo, 1 colher (sopa) de manteiga derretida, 1/2 colher (chá) de sal e 6 colheres (sopa) de farinha de trigo. Leve a geladeira por 30 minutos. Em uma panela, em fogo médio, aqueça 1 colher (sopa) de manteiga e frite 1 cebola ralada. Adicione 1 xícara (chá) de peito de frango cozido e desfiado, 1 vidro de palmito picado (300g) e refogue. Acrescente 1/2 xícara de requeijão cremoso, sal, pimenta-do-reino e salsa a gosto e misture. Para o molho, em um panela, em fogo médio, aqueça 1 colher (sopa) de azeite, frite 1 dente de alho picado e 1 cebola picada até dourar. Acrescente 4 tomates sem pele, sal, pimenta-do-reino a gosto e 1/2 colher (chá) de açúcar. Cozinhe por 10 minutos. Reserve. Em uma frigideira antiaderente, untada com margarina, frite porções de massa até dourar dos dois lados. Repita o procedimento até terminar a massa. Espalhe o recheio e enrole como rocamboles. Coloque em um refratário e cubra com molho. Leve ao forno médio, preaquecido, por 20 minutos. Polvilhe com salsa e sirva.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Lasanha de macarrão

Finalizando as receitas que fiz a 4 mãos, ai está a lasanha de macarrão! Receita gostosa, prática, bem com cara de domingo e excelente pra ser feita enquanto tomamos um vinho. É que você monta o prato e deixa lá, prontinho pra ir pro forno 20 minutinhos antes de comer. Enquanto isso, dá pra conversar sem pressa.

Esses dias uma querida amiga, leitora do blog, companheira de rock, cerveja, catuaba e Serra do Cipó, pediu uma coisa importantíssima que eu ainda não tinha levado em consideração. Nunca escrevo o quanto a receita rende... fiquei morrendo de dó (e de rir) quando ela me contou que ficou uma semana comendo uma farofa que eu fiz aqui e ela não acabava nunca!
Ai resolvi que eu preciso primeiro contar que eu raramente faço a receita completa da Palmirinha. Essas porções que eu mostro na foto geralmente são metade de uma receita. Mas na hora de escrever os ingredientes, coloco as porções originais. Achei que fosse tranquilo de cada um ir mais ou menos medindo a quantidade que deseja fazer... achei errado né, miriam?!? kkkk
Bom, então a partir de hoje vou acrescentar nos meus comentários o quanto a receita rende, assim vocês terão uma noção melhor do quanto fazer, né? Eu mesma já cometi alguns erros nessa de achar que a receita não rende muito. Na lasanha ai, não colocamos os 10 tomates porque achei exagero, ai fizemos com uns 4 e realmente faltou molho pra colocar em cima...
A lasanha de macarrão, por exemplo, rende bastante! Fizemos a receita toda, um pacote de macarrão. Eu precisei dividir em 02 formas e usei presunto e mussarela pra caramba. Mas foi bom, porque todo mundo quis comer mais. Ai deu pro jantar, pra marmita e pro almoço! E pra quem cozinha em casa, sabe que é bom demais quando tem aquela sobra caprichada e você não precisa ir pra cozinha. Fica a dica!
Em uma panela, em fogo médio, aqueça 3 colheres (sopa) de azeite,  frite 1 cebola picada, 2 dentes de alho picados e 1 folha de louro até dourar. Adicione 10 tomates picados, 1 e 1/2 xícara (chá) de molho de tomate (comprado pronto), 1 colher (sopa) de orégano, 1 colher (sopa) de sal, 1 colher (chá) de açucar. Tampe a panela e cozinhe, mexendo de vez em quando, por cerca de 20 minutos. Em um refratário médio, intercale camadas de molho de tomate, de macarrão (1 pacote de talharim, 500g, pré cozido), de queijo mussarela ralado (3 xícaras de chá), de presunto ralado (3 xícaras de chá), terminando em macarrão e molho. Espalhe o 1 xícara de chá de queijo parmesão ralado e leve ao forno médio, preaquecido, por cerca de 20 minutos. Sirva em seguida.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Pimentão recheado

Conforme prometido, aí está a participação especial da minha mãe no blog! êêêê!
Toda feliz de ter feito o pimentão recheado e de ter vindo aqui me ver um pouquinho. Curtimos bastante o finalzinho do São João, as pipoquinhas a noite, o trem do forró, comprinhas e bons vinhos!

O maior problema desta receita foi achar o pimentão amarelo. Nossa, como ele é caro aqui! Fizemos um pouco da receita no amarelo e um pouco no verde. Quem experimentou os dois, gostou do mesmo jeito. Então acho que pra quem quiser fazer a receita, sem gastar muito e sem ter o compromisso de seguir a receita, pode usar o verde na boa!

Uma coisa engraçada dessa receita foi que vi minha mãe tirando a tampa do pimentão de uma forma tão sem jeito que percebi que posso dar um toque em relação a coisas que eu nem imagino e que são difíceis pra algumas pessoas. Por exemplo, pra tirar essa tampa ai, o melhor é fazer o corte com o pimentão em pé, enfiando a ponta da faca e desenhando uma rodela. Assim já sai tudo, a tampa e a semente. Não sei se deu pra entender, mas tenta fazer assim e não com o pimentão deitado na tábua de cortar. Tentei achar uma imagem pra explicar, não encontrei...

Nesta receita o recheio não fica soltinho. Como vai ovo na massa da carne, o recheio fica bem compacto. É gostoso, mas pra falar bem sinceramente, eu prefiro aqueles pimentões recheados em que a carne ou a carne + arroz ficam bem soltinhos.

Com uma faca, corte uma tampa em 6 pimentões amarelos, retire as sementes e o filamento branco com cuidado. Lave e deixe secar. Esmigalhe 2 fatias de pão de forma sem casca em uma vasilha, misture com 2 ovos, 600g de carne moída, 3 colheres (sopa) de de azeitonas pretas picadas, 2 colheres (sopa) de cebola picada, 1 dente de alho picado, sal, pimenta-do-reino, cheiro verde a gosto e amasse com as mãos até ligar. Recheie os pimentões com essa mistura e coloque em uma panela. Cubra com 2 xícaras (chá) de molho de tomate e cozinhe por 25 minutos, em fogo baixo, ou até amaciar.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Estrogonof de frango

Aproveitei a volta do Luiz, depois de uma semana viajando, pra fazer um almocinho bem gostoso. Como estou ficando esperta com os ingredientes necessários pras receitas da Palmirinha, já tinha providenciado os champignons e o molho inglês. Geralmente não tenho nenhum dos dois em casa... Se bem que o molho é bom ter, ele vai bem com várias coisas.

Outra coisa boa de ter em casa é a mãe! rsrsrs
Siiiimmm, mom´s vem me visitar e chega amanhã! Tô feliz demais com a chegada dela aqui em Campina Grande e acho que o blog vai terá atualizações com participação especial. Ai que chique!
Eu quero muito dividir de novo a cozinha com a minha Donaninha. Nossa, nós duas temos uma sintonia finíssima e sempre curtimos muito a hora de fazer comida, tomando um vinhozinho e escutando musica... aiiii que saudade disso! Vai ser bom demais. Só vai faltar a Laura comendo, mas será bem lembrada!
Hoje vejo que os meus bons hábitos alimentares são resultado do que ela colocava (ou não) na mesa no dia a dia. E olha que mesmo assim eu sempre lutei contra a balança...  se eu fosse criada comendo frituras e doces, tava lascada.

Mas tô qurendo propor da gente fazer uma comida bem diferente. Quero aproveitar a ajuda que eu vou ter no preparo e que vai ter mais uma boca pra comer, né?! Tô de olho em algumas coisas inéditas pra nós duas, espero que dê certo!

E pra quem não sabe qual é a comida que liga e desliga, segue abaixo :))


Em uma panela, em fogo médio, aqueça 2 colheres (sopa) de manteiga e frite 600g de peito de frango em cubos por 5 minutos. Adicione 1 cebola picada e refogue por 3 minutos. Acrescente 1/2 xícara de champignons escorridos fatiados, 4 colheres (sopa) de ketchup, 1 colher (chá) de molho inglês, sal, pimenta-do-reino, noz moscada ralada a gosto e refogue por cerca de 3 minutos. Despeje 1 lata de creme de leite e minture até levantar fervura. Se desejar, sirva com arroz branco e batata palha.

domingo, 24 de junho de 2012

Abobrinha recheada vapt-vupt

Hoje aproveitei que o Luiz não está em casa pra fazer uma abobrinha diferente. Ele não gosta de abobrinha de jeito nenhum, mas eu adoro. Então, resolvi testar mais esta novidade no meu cardápio.

Enquanto eu fazia, lembrei bastante da minha mãe. Além dela ter me ensinado a cozinhar, ela sempre fazia abobrinha pra gente. Acho que essa receita vai agradar muito quem está querendo fazer abobrinha de uma forma diferente. Nesta receita a polpa e as sementes que tiramos para colocar o recheio, não são aproveitadas...  Eu fiquei com bastante vontade de testar a receita misturando essa abobrinha na carne refogada. Na próxima eu tento.
Deu vontade de fazer isso porque lembrei da forma como eu fiz a berinjela recheada  (http://segueareceita.blogspot.com.br/2012/04/berinjela-recheada.html) e ficou uma delícia. Tudo que eu tenho aprendido com o blog, já quero colocar em prática outras vezes. A idéia é essa, né?

Olhem só como a minha ficou igualzinha a da foto do livro, dá um orgulho danado!


(postagem curtinha porque tô sem assunto... acontece)

Com uma faca, corte 2 abobrinhas na horizontal e cozinhe em uma panela, em fogo médio, com água fervente e sal por cerca de 5 minutos ou até ficarem macias, porém firmes. Escorra e reserve. Em uma panela, em fogo médio, aqueça 1 colher (sopa) de óleo, refogue 200g de carne moída e 2 colheres (sopa) de cebola picada por cerca de 5 minutos. Adicione 1 tomate picado e refogue por cerca de 3 minutos. Retire do fogo, tempere com sal e pimenta do reino a gosto e cheiro-verde picado. Retire as sementes da abobrinha com cuidado, usando uma colher. Recheie com o refogado e polvilhe com 8 colheres (sopa) de queijo mussarela ralado. Coloque em um refratário e leve ao forno médio, preaquecido, por cerca de 10 minutos.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Pizza portuguesa

Ooooi!
Desculpem pela demora para atualizar o segueareceita, de hoje não passa!
É que eu estou em uma nova rotina, de novo, e ainda não me acostumei com os horários. Estou trabalhando em uma loja do shopping e meu horário é de 16h as 22h. Ainda tô com dificuldade pra dormir quando chego do trabalho e pra acordar mais cedo no outro dia...
Por mais que eu tenha a manhã e parte da tarde livre, estou sem conseguir otimizar meu tempo. Fico no famoso "deixa pra depois" e não tenho feito é nada. Mas esta é a primeira semana neste novo horário, logo logo eu conseguirei colocar todas as minhas coisas em ordem!
Eu fiz a receita de hoje há uns 4 dias, mas fiquei enrolando pra postar. Juro que isso estava me deixando meio brava, quero que vocês tenham sempre novidades para ler aqui.
E esta receita foi realmente uma novidade pra mim, olha que cara boa!

 Nunca tinha feito pizza em casa e fiquei impressionada com o quanto que é fácil, barato, legal de fazer e, principalmente, gostoso! Fiquei super empolgada quando decidi fazer esta pizza, porque era uma coisa que eu realemente queria aprender. E é legal demais você poder usar o que quiser no recheio. Claro que nessa ai fiz o recheio igual ao da Palmirinha, uma pizza portuguesa deliciosa.

Quanto a massa, não tem mistério. Até porque você bate tudo no liquidificador e depois coloca farinha aos poucos. O ponto é exatamente como está na receita, você vê a massa desgrudando da vasilha e da superfície enfarinhada.
O tempo de descanso da massa é sagrado, tudo mundo sabe. O que foi uma novidade foi o fermento... Aqui em Campina Grande não acho de jeito nenhum o fermento biológico fresco, em tabletes. Só acho o fermeto biológico seco, em envelopinhos de 15g. Dá certo do mesmo jeito, pode usar sem medo e programar aqueeela noite da pizza!


Bata no liquidificador 1 tablete de fermento biológico fresco, 1/4 de xícara (chá) de leite, 1/4 de xícara (chá) de água, 1/4 xícara (chá) de óleo, 1 colher (chá) de açúcar, 1 colher (chá) de sal. Despeje em uma vasilha e acrescente aos poucos 2 xícaras e 1/2 (chá) de farinha de trigo, aos poucos, até soltar da lateral da vasilha. Transfira para uma superfície esfarinhada e sove por 5 minutos. Se necessário, acrescente mais farinha. Cubra e deixe descansar por 1 hora. Abra com um rolo sobre uma superfície enfarinhada até obter um círculo de aproximadamene 30cm de diâmetro. Transfira para uma forma própria para pizza de 30cm de diâmetro e fure com um garfo. Leve ao forno mádio, preaquecido, por 10 minutos. Espalhe 5 colheres (sopa) de moho de tomate (comprado pronto), 1 xícara (chá) de queijo mussarela ralado, 1/2 xícara (chá) de presunto moido, 1/2 lata de ervilhas escorridas, 1 cebola em fatias. Volte ao forno por 25 minutos ou até dourar. Espalhe 2 ovos cozidos picados, decore com azeitonas pretas e polvilhe com orégano. Sirva.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Salada temperada de chuchu

Hoje a receita é especial por dois motivos.
O primeiro deles é que a vó Palmirinha conseguiu fazer uma coisa quase impossível, tornou o chuchu um ingrediente saboroso! ;)
Acho que todo mundo concorda que o chuchu é o quarto estado da água (solida, liquida, gasosa e chuchu... kkkk) e que é difícil fazer uma receita gostosa com ele. Até hoje a única coisa boa com chuchu que eu tinha comido era um bolo salgado. Mas quando fui fazer não deu muito certo, ai perdi a vontade de fazer de novo. E também é aquela coisa... quando se tem só duas pessoas em casa, qualquer receita que seja para fazer em uma forma inteira é muita coisa.

Ai hoje de manhã vi que eu tinha um chuchu fazendo aniversário na geladeira, fui lá no meu guia de receitinhas para o blog e fiz esta salada temperada. Que receitinha boa e fácil de fazer! Claro que é uma saladinha levíssima, mas surpreende. Consegui imaginar ela sendo servida como acompanhamento de um churrasco. Só tem que ter cuidado na hora de servir para que o suco de limão não "molhe" o prato todo, melhor usar uma colher furadinha. Ah! E não sei porque meu chuchu ficou sem cor... será que é porque não tava fresquinho?

Esta postagem também é especial porque hoje decidi "contar" pra principal interessada neste blog que ele existe. Siiiiimmm... vou fazer o possível pra que Dona Palmirinha tenha conhecimento da minha dedicação e empenho em fazer suas receitas! Será que vou conseguir? Conto pra vocês depois.
Vamos que vamos! Até a próxima!



Em uma panela, coloque 4 chuchus em cubos, cubra com água e cozinhe por 20 minutos. Escorra e coloque em água gelada por 5 minutos. Escorra e coloque em uma tigela. Misture 1 colher (sopa) de orégano, suco de 4 limões, 1 cebola ralada, 2 colheres (sopa) de azeite, 2 colheres (sopa) de cheiro-verde picado, 10 azeitonas verdes picadas, sal e pimenta calabresa a gosto. Leve a geladeira por 40 minutos. Sirva.





quinta-feira, 7 de junho de 2012

Farofa completa

Conforme eu havia dito no post anterior, a receita de hoje foi feita junto com o empilhado de carne e os dois ficaram bem gostosos!
Essa farofa completa teve um diferencial pra mim porque nesta usei farinha de milho. Eu sempre usava farinha de mandioca nas 1001 farofinhas que faço e que salvam o dia a dia. E com essa farinha ai, a diferença é notável e o sabor também!
Vou aproveitar que citei a farinha de milho pra contar um pouquinho do quanto os pratos daqui de Campina Grande (tá... do nordeste todo) são diferentes dos de Minas (tá... do Sudeste). Uma das principais diferenças é que farinha de milho aqui é consumida praticamente todo dia. É o tal do cuzcuz que é servido tanto no café da manhã, só com queijo ou manteiga, como no almoço, mais temperado.
Assim que fomos pra Recife comprei uma cuzcuzeira (nunca tinha ouvido falar nisso antes!) na esperança de ir me adequando aos novos hábitos. Achei o cuzcuz muito sem graça! Tentei umas duas vezes e achei que tava fazendo errado. Mas realmente não deu.
Até doei a cuzcuzeira e pensei que nunca mais fosse comer farinha de milho. Isso antes do blog, né? Já vi aqui que tem uma outra receita com essa farinha e vou tentar fazer logo. Dou um brinde pra quem adivinhar qual é essa receita... é... cuzcuz!
Eita, cadê a cuzcuzeira agora?!?

Em uma panela, em fogo médio, derreta 4 colheres (sopa) de manteiga, refogue 1 cenoura ralada e 1 cebola ralada por cerca de 3 minutos. Adicione 1 lata de ervilhas escorridas, 1 lata de milho verde escorrido, 2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de milho, sal, pimenta-do-reino e refogue pos mais 3 minutos. Retire do fogo, junte 1/2 xícara (chá) de azeitonas picadas e 2 ovos cozidos picados. Misture 1/2 xícara (chá) de batata palha, salsa e sirva.

domingo, 3 de junho de 2012

Empilhado de carne

Hoje resolvemos fazer uma receita com carne. Mas como estou resfriada, tinha que ser uma coisa fácil e mais leve. Nossa, ficou exatamente como eu precisava! Eu nem queria colocar foto comigo aparecendo porque minha cara tá meio desanimada, mas acabei não resistindo.

Vou falar pra vocês que é uma receita que lembra a carne de panela, aquela primeira receita que fiz no blog, só que esse empilhado de carne usa bife.
A novidade desta vez é que hoje fiz duas receitas, ambas escolhidas pelo Luiz, e ele escolheu um cardápio bem harmonioso! Vou fazer surpresa em relação ao que comemos junto com este cozido de carne/ batata/ tomate/ cebola. Fica pro próximo post!

Eu sempre tento tomar bastante cuidado com a combinação de pratos. Principalmente quando são pratos de tira-gosto. A tendência é misturar muita coisa e quase tudo bem pesado. Como estou sempre de olho na balança, fui me acostumando a tentar opções mais leves. Aos poucos você vai descobrindo que é tranquilo fazer um tira gosto que não acabe com seu regime. Aqui em casa, por exemplo, gostamos muito de fazer tomate-cereja temperado; tabule; queijo com ervas; salada com folhas. São beliscos que acompanham e complementam, né?

A carne de hoje, além de ser cozida e saborosa, entra como uma opção de acompanhamento super saudável. E o melhor é que é só colocar tudo na panela de pressão e esperar ficar pronto. Suja uma panela só e dá um caldinho bem gostoso. Já penso que um pãozinho ali vai cair muito bem!



Em uma panela de pressão, em fogo médio, aqueça 3 colheres (sopa) de óleo em fogo médio e frite 700g de patinho em bifes finos temperados com sal até dourar dos dois lados. Retire da panela e reserva. Na mesma panela, faça camadas com 2 cebolas em fatias, bife, 3 tomates picados e 2 batatas em cubos. Coloque 01 caldo de carne, 4 xícaras (chá) de água e cozinhe por 20 minutos, após iniciada a pressão. Espere sair a pressão naturalmente e abra a panela.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Bolinho de carne moída com recheio de mussarela

Enquanto eu fazia esses bolinhos de carne recheados, fiquei pensando no modo de preparo deles e logo vieram muitas lembranças. Pra quem já fez quibe, esta receita é muito parecida. Eu já fiz muito quibe, todos lá na casa da minha avó. Agora que ela se foi, fiquei pensando que as comidas que aprendi com ela serão sempre uma forma deliciosa de lembrar dos momentos que passamos. A casa dela (e de todas as avós, né?) tem gostinhos e cheirinhos que nunca esquecerei. E é bom saber que tem como senti-los outra vez e fazer com que outras pessoas experimentem as comidas deliciosas que eu pude experimentar.
Ai fiquei pensando o quanto a comida pode mexer com a gente. Enquanto eu cozinho eu vou colocando meus pensamentos em ordem e vou distraindo a cabeça. Aí tem aquelas idéias que vão surgindo quando você pega um ingrediente ou enquanto você espera a panela esquentar... Depois vêm os cheiros, os gostos. Quando você menos espera, também chegam lembranças que você não controla, recordações de viagens, de brincadeiras, de encontros e de pessoas.
Desde que comecei a fazer o blog, estou passando mais tempo na cozinha. Na maioria das vezes,  acaba sendo um momento de reflexão que acontece de forma distraída e simples. 
Seja cozinhando, bordando, desenhando ou arrumando guarda-roupa, todo mundo deveria buscar um tempinho pra deixar os pensamentos fluírem.


Durante essa receita, pensei nos dias em que eu fiz quibe. É porque percebi que se a gente substituir o queijo por uma carne moida, ficaria parecido com quibe mesmo. Recheado de queijo também ficou bem gostoso, vou repetir com certeza. Os ingredientes todo mundo tem em casa (tá, na minha casa sempre tem trigo...). Tenta fazer e vê se não é gostoso ficar modelando as bolinhas enquanto você pensa na vida!
E depois você ainda come um prato bem saboroso.





Em uma tigela, deixe 1 xícara (chá) de trigo para quibe de molho em 2 xícaras (chá) de água quente por 10 minutos. Escorra e esprema em uma peneira, apertando bem. Coloque em uma vasilha, misture 1kg de carne moída, 1 ovo, 1 cebola ralada, 2 dentes de alho picados. Adicione 1/2 xícara (chá) de salsa picada, 1/2 xícara (chá) de azeitonas verdes picadas, 2 colheres (sopa) de farinha de trigo, sal e pimenta-do-reino a gosto. Abra pequenas porções da massa com as mãos, distribua queijo mussarela em cubos e feche, modelando bolinhos. Frite em óleo quente, em imersão, até dourar. Escorra sobre papel absorvente e sirva em seguida.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Nhoque recheado

O post de hoje é em homenagem a todos os amigos que decidiram dar uma passadinha aqui pra conhecer meu blog!!! êêêêêê fiquei toda pop agora.
Espero que vocês gostem da proposta de seguir a receita! Espero também que vocês provem as delícias que aparecem por aqui e que curtam mais esta forma de acompanhar um pouco da minha vida aqui em Campina Grande.
Se eu pudesse, daria uma bolinha de nhoque recheado pra cada um, tenho certeza que vocês voltariam sempre. ;)



Confesso que estou bem orgulhosa de ter feito esse nhoque recheado. Primeiro porque é uma receita de "almoço de domingo" e eu já tava devendo uma receita dessas há um bom tempo! Ela até dá um trabalhinho, mas mesmo assim não desanimei  e encarei o fogão no domingo. Engraçado que eu nunca fui fã de nhoque, achava insosso e não gostava da consistência.  Só que nesse caso ai... mamma mia, que trem bom! A carne dentro das bolinhas dá um sabor todo diferente, uma combinação perfeita com a massa de batata. E o molho que coloca em cima, com manteiga derretida, affff que pecado.
Acho que fiz as bolinhas um pouco maiores das que a Palmirinha fez, mas foi uma forma de agilizar o preparo, sem muita neura pra que ficasse tudo bonitinho demais. E como eu gosto bastante de carne, achei gostoso ter um recheio generoso. É uma receita que não tem como errar, especialmente no cozimento, por que as bolinhas vão subindo na água fervente. Nunca tinha visto, me diverti com essa dica.
Eu e o Luiz comemos como tira-gosto (quase tudo aqui vira tira-gosto, já repararam?) e ficou muito bom. No dia seguinte virou nosso jantar, junto com aqueeeela salada, ficou bom também! Imagino que dê pra congelar as bolinhas já prontas, é uma carta na manga tanto pra fazer um lanche como uma refeição. Ou seja, receita boa em todos os aspectos. Do jeito que a gente gosta!


Para o recheio, aqueça 2 colheres (sopa) de óleo e frite 200g de carne moída até dourar. Junte 1 cebola ralada, 1 cenoura ralada e refogue. Acrescente 2 colheres (sopa) de extrato de tomate, 1 cubo de caldo de carne dissolvido em 1/2 xícara de água quente, sal, pimenta-do-reino e cozinhe até secar. Reserve.
Em uma tigele, misture 500g de batatas cozidas e amassadas, 300g de farinha de trigo, 50g de queijo parmesão ralado, 2 colheres (sopa) de manteiga, 1 ovo, sal e pimenta-do-reino até ficar homogêneo. Abra porções da massa com as mãos sobre uma superfície enfarinhada, distribua o recheio e modele bolinhas. Em uma panela com água fervente, sal e óleo, cozinhe os nhoques, aos poucos, até que subam a superfície. Retire com uma escumadeira, coloque em um refretário, cubra com 1/2 xícara (chá) de manteiga derretida, 2 xícaras (chá) de molho de tomate (comprado pronto) aquecido e 1/2 xícara de parmesão. Sirva.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Macarrão de forno

A receita de hoje é tão gostosa, mas tão gostosa, que eu já fiz duas vezes antes de publicar aqui no blog. Na primeira vez eu substitui alguns ingredientes importantes - usei queijo coalho ao invés de mussarela e não coloquei manjericão - então achei que não seria justo publicar. Além da minha consciência, tem o Luiz vigiando se as receitas foram ou não feitas seguindo o livrinho. Mesmo se eu quiser, não tem como fugir da responsa... rsrsrs
Quando experimentamos o macarrão, depois de um dia todo sem comer direito, foi uma surpresa o tanto que ficou bom! Claaaro que a fome é realmente um tempero e tanto pra qualquer comida, mas essa tava boa de verdade.
Aí sábado achei que valia demais fazer a receita de novo (e certinha) pra publicar logo e dar mais um passo nessa caminhada seguindo receitas.
É uma comidinha super leve, então pra jantar é uma ótima. Hoje comemos antes de ir pra academia e foi bom também, carboidrato delícia!
Vocês podem ver que eu não usei o macarrão gravatinha, mas foi por opção. Aqui cada pacote de gravatinha é uns R$5, me recusei mesmo a comprar. Sei que cada tipo de macarrão é pra um molho e tals, mas nesse caso, acho que a troca foi justa.
Com a correria do dia a dia, tô ai tirando foto até de pijama e colocando no blog... ;)

Em uma panela, em fogo médio, cozinhe 500g de macarrão tipo gravatinha em água fervente com sal até ficar al dente. Escorra, reservando 1 xícara (chá) da água do cozimento, e passe por água gelada. Em uma vasilha, misture 3 tomates sem semente picados, 1 xícara (chá) de mussarela em cubos, 1/2 xícara (chá) de azeitonas verdes picadas, 1 cebola picada, 2 dentes de alho picados. Junte o macarrão e misture. Tempere com sal, pimenta, manjericão e orégano. Transfira para um refratário e regue com a água do cozimento reservada. Cubra com papel alumínio e leve ao forno alto, preaquecido, por 15minutos. Retire o papel e sirva.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Torta-pizza saborosa

O post de hoje me fez ter certeza de que nunca devemos testar uma receita na hora de servir para convidados. A chance de dar errado, de acordo com Murphy, se transforma na certeza de que não vai dar certo. Certeza!

Então, este fim de semana recebemos minha irmã aqui em casa. Foi maravilhoso ver uma pessoa tão querida chegando aqui em Campna Grande. Pra gente que está longe de tudo, qualquer encontro vira um poço de emoção!
Tiramos o domingão pra ir conhecer João Pessoa, pegar uma prainha de leve. Foi um dia super gostoso, amamos a cidade e as praias são ótimas. Achei também que era a oportunidade ideal de fazer uma receitinha pra quando a gente chegasse em casa, já no final da tarde. Esclhi esta "torta-pizza saborosa", comprei todos os ingredientes e lá fui eu.
Gente... não sei como pode dar errado uma tortinha tão simples e que tinha tudo pra dar certo. Ela ficou sem sabor e a massa ficou tipo "batumada" (sei lá como escreve, mas não consigo achar outra palavra para alguma massa não-fofinha). Vocês podem ver que a receita leva um pouco de farinha e um pouco de aveia, será que foi isso? E olha que eu tinha ficado tão orgulhosa de ver a Palmirinha tentando mostrar uma receita saborosa e integral, não rolou.
No próprio livro de receita ela sugere outros recheios usando a mesma massa. Juro pra vocês que consigo imaginar o recheio de frango com requijão ou bacon dando certo, mas não esse de presunto e mussarela. Faltou um ingrediente mais pastoso e um sabor marcante, se não fica sem graça. Mas um azeitinho por cima ajudou bastante.
Só sei que, por mais que a receita pareça infalível, não vou mais arriscar a testar nada quando for pra receber alguém!


No liquidificador, bata 1 e 1/4 de xícara (chá) de leite, 2 ovos, 1/4 de xícara (chá) de óleo, 1 xícara (chá) farinha de trigo, 1 xícara (chá) de farinha de aveia, 1 colher (chá) de sal, 1 colher (chá) de fermento químico em pó até ficar homogêneo. Despeje em uma forma de 26cm de diâmetro, untada e enfarinhada. Para o recheio, misture 1 xícara (chá) de presunto picado, 1 tomate picado, 1 colher (chá) de orégano, 1/2 colher (chá) de alho amassado e espalhe sobre a massa. Cubra com 2 xícaras (chá) de queijo mussarela ralado e leve ao forno médio, preaquecido, por 30 minutos ou até dourar. Sirva em seguida.